A Aids é uma doença causada por um vírus, o HIV, que ataca células de defesa conhecidas como T-CD4. que tem como função auxiliar o sistema imunológico. Sem essa proteção, a pessoa fica vulnerável em casos de outras infecções, como tuberculose, herpes, meningite e até mesmo alguns tipos de câncer podem estar relacionados à Aids.
O que significa AIDS?
A sigla Aids significa Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (em inglês). Essa doença infectocontagiosa ainda não tem cura, apesar dos avanços nos tratamentos e na qualidade de vida do paciente. O vírus causador da Aids é transmitido entre as pessoas através do sangue, sêmen, secreção vaginal. leite materno e o contágio pode ocorrer na relação sexual sem proteção, em transfusões de sangue, e também, em procedimentos em que materiais contaminados entre em contato com ferimentos.
O que é HIV e o que é Aids?
Uma dúvida comum entre as pessoas é saber o que é Aids e qual a diferença para o HIV. Como dissemos, o HIV é o vírus causador da doença. Portanto, toda pessoa com Aids tem HIV-positivo, mas o contrário não. Caso o vírus infecte uma pessoa, mas ela conseguir um diagnóstico precoce, o risco de desenvolver a síndrome que ataca o sistema imunológico diminui bastante.
Sintomas
Os sintomas iniciais da infecção pelo HIV costumam levar de três a seis semanas para se manifestar e são bastante similares a outras doenças. Entre os mais comuns estão: febre e mal-estar típicos de gripe, fraqueza, diarreia e gânglios aumentados. Com o tempo, os sintomas que sinalizam a invasão do organismo pelo HIV são mais aparentes e específicos e envolvem as seguintes características:
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Perda considerável de peso;
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Anemia;
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Dificuldade de concentração e memorização;
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Doenças associadas, que aproveitam o ataque ao sistema imunológico, como hepatites, pneumonia, candidíase e sarcoma de Kaposi (um tumor de pele).
Fatores de infecção
Apesar das campanhas e ações da saúde pública, um dos fatores mais comuns que levam à infecção por HIV é o sexo sem proteção adequada, além de o compartilhamento de materiais contaminados, comum entre usuários de drogas injetáveis.
Existem também, casos de contaminação através de transmissão pelo parto, quando não são tomados os cuidados necessários, e através do aleitamento materno quando a mãe está infectada.
Diagnóstico e tratamento
Existem dois exames que podem detectar a contaminação pelo HIV. Os testes identificam a presença de anticorpos que agem contra o HIV, o que sinaliza a infecção. O primeiro exame é o Elisa, através de coleta de sangue e com o resultado levando alguns dias. No SUS existe também o teste rápido, gratuito, que ocorre nas unidades de saúde e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA). O resultado sai em 30 minutos.
Vale lembrar que os dois exames são realizados apenas após um período de duas a seis semanas da ocasião em que se suspeita ter havido o contágio. Antes disso, o teste pode indicar negativo mesmo se a pessoa já estiver infectada, gerando o chamado falso negativo. Em caso positivo, é feito um segundo exame para comprovar, através de um método mais complexo, chamado Western Blot.
Mesmo sem uma cura, o paciente com HIV pode ter uma vida normal e com danos mínimos ao sistema imunológico. Esse tratamento é feito com o coquetel anti-HIV, um combinado de medicamentos que atacam o vírus em estágios diferentes da infecção. Na fase inicial desse tratamento, pode haver a manifestação de efeitos colaterais como vômito e diarreia.
Uma forma de prevenção e também de tratamento, é manter o corpo saudável e sempre realizar acompanhamentos médicos para detectar qualquer anormalidade. Para isso, você deve ter o suporte de um corpo médico de qualidade e com atendimento em diversas especialidades médicas, assim como o Imigrantes Hospital e Maternidade.
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